Em Janelas Dissonantes, cada zona do terreno é uma construção generativa que tem como parâmetros a análise das frequências dos áudios captados, respeitando a dimensão cronológica que se apresenta linearmente no espaços, como um calendário. Todos os áudios foram captados entre março e junho de 2020, pelos alunos da disciplina Arte e Design de Interface em Escala Urbana (PPG-Design, FAUUSP) em diferentes pontos da cidade de São Paulo etambém em Atibaia, Santos e Santiago do Chile. A frequência dos áudios altera a movimentação de cada um dos planos, fazendo com que as transformações manifestem-se os distintos níveis topográficos, implicando uma interação das geografias sonoras e espaciais do ambiente. Navegando pelos diferentes pontos, é possível perceber a cronologia dos áudios através de um deslocamento que ocorre da esquerda para a direita. Recomenda-se a utilização de fones de ouvido para atentar essa singulariedade espaço-temporal. Há também disposição por zonas, representadas por distintas cores, que permitem diferenciar as regiões em que os áudios foram captados. A paleta de cores usada tem inspiração na obra de On Kawara e se organiza da seguinte forma: Norte - tons de azul, Leste - cinza e azul, Oeste - vermelho, Centro - cinza azulado.
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